sábado, 29 de novembro de 2008

3º Fentepira

TP - O máximo com o mínimo, em O Pássaro Azul
em 25/11/2008 23:50:00 (68 leituras)

http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=1575&keywords=p%E1ssaro+azul


JP - Cia. Levante encena ‘O Pássaro Azul’
quarta-feira, 26 de novembro de 2008

http://www.jpjornal.com.br/capa/default.asp?acao=viewnot&idnot=69489


JP - De volta para casa
quinta-feira, 27 de novembro de 2008

http://www.jpjornal.com.br/capa/default.asp?acao=viewnot&idnot=69750


JP - O Pássaro Azul: Atores Polivalentes
sexta-feira, 28 de novembro de 2008

http://www.jpjornal.com.br/capa/default.asp?acao=viewnot&idnot=70010

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

1ª e 2ª temporada


Postal da 1ª temporada
Cartaz da 2ª temporada


sábado, 1 de novembro de 2008

Os melhores graçons do mundo I

Depois de longa caminhada morro acima na rua da consolação chegamos na tal pizzaria. Clima animado, conversas e risadas sobre aquela última apresentação da temporada, sentamos numa mesa ali no meio, mas não pedimos nada. Alguns de nós estavam a caminho ainda. O garçon que nos recebeu jogou alguns cardápio na mesa.
Estranho, pensamos sem dizer nada, ,mas estavámos tão alegres, conversadores, festivos até, eu diria. Não ligamos. Não demorou muito, e o fofo começou a rodear a nossa mesa. Afinal de contas, que tipo de gente senta num restaurante e não pede nada.
- Vocês não vão pedri nada? perguntou o querido meio rudemente.
- Não. A gente está esperando uns amigos nossos...
Tava meio chato mesmo. A gente já estava ali há uns trinta minutos e nada de a gente pedir e nada do restante da turma chegar. Como o tempo corre quando a gente está feliz, não?
- bom... então me traz uma Pepsi Twist, resolvi pedir.
Eu nem estava a fim de beber nada. Só pedi pra que o mala parasse de rodear a mesa. Se continuasse assim, ia cavar um buraco em nosso redor.
- Não tem.
_ Não tem?
_ Não, não tem.
Saco.
- Bom, então traz uma Coca Light Lemon. Por favor.
_ ...
_ Uma CO-CA-LI-GHT-LE-MON, por favor, repeti.
_ Não tem.
_ Não tem também?
_ Não, não tem.
_ ... Bom... então... me traz uma Coca Cola normal com gelo e limão pode ser ?
...
_ E você aí: quer um chopp?
- Não obrigado.
_ Um chopp! repetiu o garçon já anotando.
- não, eu disse que não quero nada, tentu explicar meu amigo.
_ Ah, um chopp!
Ele tava se fazendo de besta. Só podia.
Chegaram. Ai que bom! Chegaram aqueles que de nós falatavam. vamos ver o cardápio? vamos! Pizza pros vegetarianos e pros carnívoros. Eba! Hoje eu tô bem carnívoro. Pode ser marguerita? PODE! Marguerita é uma unanimidade. sEMPRE. Eu quero uma de brócolis! Calabrezza? É, acho que hoje eu tô a fim de uma calabrezza.
De repente, abrupto silêncio coletivo.
Os olhares até aqui dispersos, festeiros e risonhos pousaram sobre o cardápio. Mais especificamente sobre os preços no cardápio.
Caro!
Bem caro para nosso orçamento naquele dia.
Bem caro MESMO.
- Mas e se a gente pedisse essa "gigante" aqui?, alguém sugeriu.
- É, a gigante. É meio cara, mas é GIGANTE, soou uma voz sensata.
- Pode ser.
- Pode ser.
- Pode ser.
A coisa parecia estar resolvida.
- Garçon!
(tempo)
- Quantos pedaços tem a gigante?, outro alguém resolveu perguntar.
- 8
- Quantos?
- Oito.
(_ bom, mas isso é igual a qualquer pizza, pensamos todos sem dizer nada,)
- E quantos pedaçõs tem essa média aqui?
- Seis.
- E a GIGANTE tem 8?
- Isso. Oito?
- Bom, mas que diferença tem entre essa gigante e as pizzas normais por aí?
Pra que a gente tinha que perguntar. O garçon ficou enfurecido. Contido, mas enfirecido.
_ Olha é o seguinte: a pizza gigante aqui é a normal dos outros lugares, mas aqui a gente chama de GIGANTE, tá entendido?
_ ...
_ Está. Obrigado.
Fomos embora.
Por Kenan Bernardes